Um debate que se faz a
décadas, inclusive até os dias atuais, diz respeito quais são os objetivos
vocacionais de uma pessoa.
Fazemos referem ao nosso
oficio, aquele de trabalhar e perceber um salário.
Esta profissão é para apenas
sobreviver, almejar ficar rico ou minha vocação na qual se tem paixão pode ser
compartilhada com o bem comum.
Leia-se bem como, o
coletivo, as comunidades que mais precisam.
Nos anos 90 do século
passado uma frase recorrente era: Pagando bem que mal tem.
Sempre fui contrario a esta
tese individualista, egoísta e excludente.
Ao ler o livro
“Retrospectando, Valores, Conceitos e Informações”, do Professor e Militante
Humanista José Luis Rodrigues, me recordo da trajetória dele e de sua relação
conosco.
Tenho conhecimento do amigo,
desde os tempos em que lecionava no Circulo dos Amigos Patrulheiros em
Limeira/SP, onde foi um de seus Presidentes.
Mais tarde como assessor
Parlamentar na Câmara Municipal da cidade, pude no ativismo no campo da Pessoa
com Deficiência, te-lo como companheiro de batalhas.
Duas delas foram
significativas, como a Acessibilidade no Transporte Coletivo e a criação do
Conselho Municipal da Pessoa com Deficiência.
Pude conhecer mais de perto
seu trabalho no esporte com a comunidade do PCD, e a forma conceitual e de
valores humanos que ele trabalha.
No mandato popular de Paulo
Hadich na Prefeitura, Zé Luiz, foi um dos melhores secretários de esportes da
cidade e lá confirmei o bom guerreiro e humanista que ele é.
Na obra citada aqui, lançada
em 2023, o autor dá um show e um baile na tese daqueles que não compartilham
conhecimentos e não dão a mínima a princípios como Empatia, respeito,
solidariedade, afetividade, cuidado.
Na primeira parte, Zé Luiz
contextualiza a cidade e mundo, a partir dos anos 50, em uma linda rota de
memórias, locais, personagens e comportamentos daqueles tempos.
Na sequência, trabalha sua
opção acadêmica e profissional e descobre a Educação Física e a pratica de
Esporte, capaz de formar seres humanos justos, solidários e sujeitos de sua
História.
As experiências narradas,
nas varias atividades, tanto como profissional e como militante de causas
humanitárias e defesas dos Direitos humanos, caminha para a idéia de um mundo
mais justo e igualitário.
Zé é um ser humano, cristão
que vê na diversidade o caminho da Paz e do Amor.
Recomendo a Leitura.
Muito Bom.
PS: Próxima resenha do
Bestseler Olho mais Azul de Toni Morrison.