Limeira é uma cidade que tem
uma elite política, a mesma que foi derrotada nas urnas pela Coligação Um Novo
Tempo para Limeira, que mesmo perdendo os privilégios e benesses que durante
trinta anos o poder lhes conferiu, não perde a pose. O reacionarismo, é algo ensurdecedor.
As posições deste grupo, nos faz concluir que se a cidade não se desenvolveu e
não se modernizou por conta desta gente, encastelada nas hostes do poder e dali
achavam que nossa cidade é uma terra de ninguém.
Um conhecido Jabazeiro da mídia
Limeirense, gosta de repetir em sua coluna que somos uma Fazendona Iluminada.
Fala isto, penso eu com orgulho desta definição. Uma Fazendona, remete aos
tempos da Casa Grande & Senzala, onde o Senhor de escravos fazia e desfazia
ou os tempos do Coronelismo nos rincões do País, onde se fraudava eleições e se
resolvia as coisas na bala, na eliminação física de adversários e desafetos.
Nunca gostei desta denominação lutei durante décadas contra ela e continuo a
lutar.
Os resultados desta tese, na
pratica, foi criar sentimentos na população conservadores e perigosos. A
Xenofobia exacerbada é uma delas. Este ódio por quem não é de Limeira, beira o ridículo.
Recentemente um Ex Vereador e Candidato Derrotado nas eleições 2012, voltou sua
carga de ressentimento, quando da aprovação de Lei que ressarci servidores do
Estado e da União para o Município. Já tinha feito isto, quando da nomeação de Secretários de outras
localidades. Em pleno Século XXI, o tempo da pós modernidade sentimentos como
este são propagados, sendo um dos elementos que muitos aqui seguem da cartilha
dos Senhores de Escravo.
Se convencionou na cidade a
se criar ideias de que nada muda, que é preferível manter o que aí esta. Esta ideia,
fez surgir lendas ou não de que empresas aqui não se instalavam porque os daqui
não queriam. A corrupção não queria e não o povo da cidade. Se fala aos quatro
cantos de que perdíamos sede regionais de instituições públicas importantes,
porque ninguém se interessava pela Fazendona. A corrupção e a incompetência é
que não permitiam, para que ter serviços comprovadamente de qualidade se o que
interessava era deixar a população á minguá social.
Desde que tomou posse o
Governo Democrático e Popular, tem recebido criticas, a maioria leviana, destes
setores que com nossa vitória perderam privilégios. A tentativa de nos jogar na
mesma latrina que a deles, é de arrepiar. Nos responsabilizar pelos erros
cometidos por esta gente, é desdenhar da capacidade de raciocínio e da inteligência
de nosso povo. Tentar nos qualificar como o mais do mesmo, é praticar golpe em
todos.
Agora é necessário ter
clareza que nossas atitudes tem sido responsável por este comportamento destes
grupos. Primeiro não há concessões, que denigrem a ética e uma pratica
republicana. Lendas ou não este é um mandato que não será a extensão do público
para o privado. Lendas ou não, aqui não se pagará o famoso Jaba, para elogiar
para todo o sempre o governo. Lenda ou não, os Vereadores não terão ajuda
complementar para votar e apoiar projetos do Governo, a relação é programática
e não pragmática. Lenda ou não, findou-se o jeitinho, o passar na frente,
porque sou amigo do rei. Lenda ou não nada será feito nas trevas, no subterrâneo,
este é um governo transparente, tem demonstrado isto com atitudes serias e
firmes.
E o que mais nos deixa
estarrecidos, é que o Reacionarismo se estende por uma truculência assustadora.
Na rede por exemplo, um exército de soldados destes grupos tem se preocupado em
atacar violentamente do ponto de vista pessoal e familiar, vários militantes
apoiadores e membros do governo. São ataques a honra, de baixão calão e
carregado de inverdades e insinuações. Esta prática não é novidade para nós, na
campanha eleitoral sabedores da derrota, rechearam a Internet e alguns bairros
da cidade, com material apócrifo e imensamente ofensivo e mentiroso.
Queremos uma cidade com
desenvolvimento econômico e sustentável, com justiça social e principalmente,
com uma outra visão de mundo, uma outra cultura de se fazer política.
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