quinta-feira, 25 de abril de 2013

OS DO CONTRA


Limeira é uma cidade que tem uma elite política, a mesma que foi derrotada nas urnas pela Coligação Um Novo Tempo para Limeira, que mesmo perdendo os privilégios e benesses que durante trinta anos o poder lhes conferiu, não perde a pose. O reacionarismo, é algo ensurdecedor. As posições deste grupo, nos faz concluir que se a cidade não se desenvolveu e não se modernizou por conta desta gente, encastelada nas hostes do poder e dali achavam que nossa cidade é uma terra de ninguém.

Um conhecido Jabazeiro da mídia Limeirense, gosta de repetir em sua coluna que somos uma Fazendona Iluminada. Fala isto, penso eu com orgulho desta definição. Uma Fazendona, remete aos tempos da Casa Grande & Senzala, onde o Senhor de escravos fazia e desfazia ou os tempos do Coronelismo nos rincões do País, onde se fraudava eleições e se resolvia as coisas na bala, na eliminação física de adversários e desafetos. Nunca gostei desta denominação lutei durante décadas contra ela e continuo a lutar.

Os resultados desta tese, na pratica, foi criar sentimentos na população conservadores e perigosos. A Xenofobia exacerbada é uma delas. Este ódio por quem não é de Limeira, beira o ridículo. Recentemente um Ex Vereador e Candidato Derrotado nas eleições 2012, voltou sua carga de ressentimento, quando da aprovação de Lei que ressarci servidores do Estado e da União para o Município. Já tinha feito isto, quando  da nomeação de Secretários de outras localidades. Em pleno Século XXI, o tempo da pós modernidade sentimentos como este são propagados, sendo um dos elementos que muitos aqui seguem da cartilha dos Senhores de Escravo.

Se convencionou na cidade a se criar ideias de que nada muda, que é preferível manter o que aí esta. Esta ideia, fez surgir lendas ou não de que empresas aqui não se instalavam porque os daqui não queriam. A corrupção não queria e não o povo da cidade. Se fala aos quatro cantos de que perdíamos sede regionais de instituições públicas importantes, porque ninguém se interessava pela Fazendona. A corrupção e a incompetência é que não permitiam, para que ter serviços comprovadamente de qualidade se o que interessava era deixar a população á minguá social.

Desde que tomou posse o Governo Democrático e Popular, tem recebido criticas, a maioria leviana, destes setores que com nossa vitória perderam privilégios. A tentativa de nos jogar na mesma latrina que a deles, é de arrepiar. Nos responsabilizar pelos erros cometidos por esta gente, é desdenhar da capacidade de raciocínio e da inteligência de nosso povo. Tentar nos qualificar como o mais do mesmo, é praticar golpe em todos.

Agora é necessário ter clareza que nossas atitudes tem sido responsável por este comportamento destes grupos. Primeiro não há concessões, que denigrem a ética e uma pratica republicana. Lendas ou não este é um mandato que não será a extensão do público para o privado. Lendas ou não, aqui não se pagará o famoso Jaba, para elogiar para todo o sempre o governo. Lenda ou não, os Vereadores não terão ajuda complementar para votar e apoiar projetos do Governo, a relação é programática e não pragmática. Lenda ou não, findou-se o jeitinho, o passar na frente, porque sou amigo do rei. Lenda ou não nada será feito nas trevas, no subterrâneo, este é um governo transparente, tem demonstrado isto com atitudes serias e firmes.

E o que mais nos deixa estarrecidos, é que o Reacionarismo se estende por uma truculência assustadora. Na rede por exemplo, um exército de soldados destes grupos tem se preocupado em atacar violentamente do ponto de vista pessoal e familiar, vários militantes apoiadores e membros do governo. São ataques a honra, de baixão calão e carregado de inverdades e insinuações. Esta prática não é novidade para nós, na campanha eleitoral sabedores da derrota, rechearam a Internet e alguns bairros da cidade, com material apócrifo e imensamente ofensivo e mentiroso.

Queremos uma cidade com desenvolvimento econômico e sustentável, com justiça social e principalmente, com uma outra visão de mundo, uma outra cultura de se fazer política. 

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