Copa do Mundo, para os Brasileiros, é como se a vida, resumi-se ao futebol. Como se tudo em volta, contas á pagar, trabalho, responsabilidades domésticas, escola e outros, não importassem durante um mês de bola rolando. É como se, todos os problemas da humanidade, se estancassem em nome do Deus da bola. Cada gol, é como um degrau rumo á felicidade. Se for de sua seleção, então é o ápice.
A cultura futebolística no Brasil, não escolhe com que material se faz uma bola. Pode ser de meia, de gude, de tampinha de garrafa, de capotão, de plástico. Mesmo com o advento da era da informática, o Futebol, não perdeu seu espaço. A pelada ainda é vista, em cada, campinho, de grama, chão ou areia, destes País. Novas e velhas gerações, se misturam, ao praticar o esporte bretão. Vale trave com dois chinelos ao chão, o importante é jogar.
A edição da Copa do Mundo, no Brasil, restabeleceu, esta paixão nacional. O grito do não vai ter copa e do TC das elites Brancas, fracassou. Doze dias de competição, o que se vê, é esta cultura do Oiapoque ao Chuí, contagiar a todos. O Nível técnico dos Jogos, tem sido espetaculares, embora não vimos ainda nada especial. Mas esta é Copa do ataque, do jogar para frente, da busca do gol, sempre. A retranca, o jogo burocrático, lento de dar sono, deu lugar, a velocidade, á emoção.
O futebol, é capaz de demonstrar as qualidades de um povo. Á despeito da péssima educação das Elites Coxinhas, a imensa maioria dos Brasileiros, pobres, negros, brancos, são solidários e receptivos. Os povos que aqui estão, não param de dizer que estão encantados com a forma como estão sendo recebidos, em cada canto de nosso território. Aqui a rivalidade é só futebolística. Não há racismo, xenofobia, baixo astral.
Mesmo as elites chinfrins e puxa saco dos Americanos, insistirem que o Brasil não é bom para se viver, não é isto que os estrangeiros aqui estão presenciando. A Copa apesar das lambanças da FIFA, não só acontece, como realmente mostra nossa cara.
A Copa do Mundo do Brasil, é nossa maior expressão de que um povo preserva sua cultura e sua identidade. O negocio Copa, deve ser rechaçado. Mas a beleza da bola rolando e a emoção do torcedor nas ruas, avenidas, estas não, devem ser celebradas sempre.
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