terça-feira, 25 de novembro de 2014

CÓDIGO DE POSTURAS: QUALIDADE DE VIDA

As vezes uma propositura, ideia ou projeto, não tem o entendimento suficiente, por parte daqueles que o recebem ou o fazem a leitura. Talvez pela complexidade de seu conteúdo, necessite de exercícios mais constantes de leitura e de interpretação, bem como a ajuda a especialistas.  Um ex Vereador, dizia que quando ele não entendia o significado de uma Lei, ele corria para a Justificativa do objeto. Quando não compreendia nem a argumentação, procurava o autor.

Acho que é isso que esta acontecendo, com alguns críticos, parte deles dos meios de comunicação em relação, ao Projeto de Lei do Prefeito Pau7lo Hadich (PSB), que institui no município de Limeira, o Código de Posturas. Um conjunto de normas que regulamenta comportamentos dos munícipes, em relação ao bem estar dos cidadão que na cidade residem e trabalham. Normas que vão desde, garantir higiene em ruas, avenidas e outros, até o trato com resíduos sólidos, passando por uma padronização de calçadas, limites para sons e ruídos, bem como a regulamento de distribuição de folhetos e afins.

A proposta tem sido interpreta pelos críticos de forma simplória e errônea. Os contrários se atem a sutilezas como bitucas no chão ou bater tapetes de chão nas janelas de casa. Consideram que o governo deu vazão a miudezas e se esquece que questões macro. Penso que com todo respeito, os que criticam não leram o texto com maior profundidade ou não buscaram maiores informações. O objetivo da matéria é exatamente constituir uma cultura de respeito ao meio ambiente, do qual seres vivos convivem. Garantir a qualidade da vida é exatamente, preservar o meio que se vive.

O outro argumento é de que deve-se trabalhar a Educação e a Conscientização do Cidadão e não fazer Leis de proibição e punição. Vivemos em um Estado de Direito, regido por instrumentos Jurídicos, que regula a vida de um Estado País. As leis servem para organizar a Sociedade, para viver em comunidade. Para isto é preciso garantir dispositivos que de a ela sociedade, esta condição de qualidade de seu viver. O processo de Educação ele deve ser continuo e ter a legislação como material, para desenvolver esta conscientização. O contrario não precisaríamos da Constituição, viveríamos de acordo com instintos e anarquicamente?.

Outro aspecto das criticas é de que o texto não foi amplamente discutido e debatido com a população. Primeiro vale ressaltar, que o PL reuniu 22 leis que tratavam assuntos específicos de posturas, de certa forma em vigência. A reunião destas normas facilita a publicidade e o entendimento da matéria. Segundo muitas das regras contidas no código já são do conhecimento da comunidade. Por exemplo, todos sabem o dano para uma cidade permitir pichações ou  jogar lixo em bocas de lobo ou esgotos, mesmo em mananciais. Terceiro o texto foi debatido e aprovado no Conselho de Desenvolvimento social e econômico, cuja formação tem representantes de vários segmentos da sociedade civil organizada.

Vejo que reduzir o debate ao tapetinho ou a bituca de cigarros no chão, é concordar com a pratica de pequenos delitos que feitos com frequência viram hábitos, que realizados a exaustão e por muitas pessoas, trazem danos a qualidade da vida e perturbam a convivência.

O gestor público não pode ser reconhecido apenas por grandiosas obras, aqueles que se enxerga. Mas por pequenos atos, que consideram o bem estar da maioria.  


Penso que o Código de Posturas é exatamente este pequeno ato de um resultado necessário e grandioso.
                                                                                                                           

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