sexta-feira, 19 de abril de 2013

100 DIAS DO GOVERNO HADICH: ARRUMANDO A CASA


Qualquer pessoa sabe que ao mudar de residência ou efetuar uma simples limpeza, é preciso antes de grandes mudanças, tomar ciência de como esta o local, para depois começar a arrumação. Checar todos os cômodos da casa, verificar onde é possível colocar camas, armários, testar o sistema elétrico e hidráulico. Antes disto, preparar a infra estrutura, pintura, pequenos reparos, limpar geral. Após isto feito, e planejar, começa a arrumação. A primeira fase bem simples, pois a necessidade de ocupação rápida da moradia. Depois sim, uns pequenos investimentos, uma moldura nova, ar condicionado e a médio prazo, grandes mudanças, como um rancho com piscina, garagem coberta e outros.

Esta é a formula que todo trabalhador conhece para seu lar. Formula que todo empresário sabe, ao propor mudanças, em seu negocio. Conhecer o velho, corrigir erros e irregularidades, para depois ousar, mudar para valer. Não se faz mudanças ou se promove Revoluções, sem antes, conhecer as estruturas físicas, humanas e de concepção. Muitas vezes esta garimpagem, não é imediata ou com maior velocidade. É preciso estudar as minucias, os detalhes, saber em que terreno esta pisando, com quem estará se relacionando. Grandes Revoluções levaram anos para se concretizar, vale lembrar a Francesa, a Cubana, e a derrocada das Ditaduras na América Latina.

Foi esta escolha do Governo Democrático e Popular de Paulo Hadich (PSB), nestes primeiros 100 dias, conhecer para arrumar a casa e depois efetuar mudanças concretas e estruturantes. A Prefeitura de Limeira foi pega de assalto por grupos políticos e econômicos, que não tinham como objetivo o desenvolvimento da cidade. Não passou pela cabeça dos administradores públicos nestes 20 anos, a prioridade em fazer gestão eficiente, prestando serviços de qualidade e realizando investimentos que não só solucionassem problemas crônicos e Históricos, como fossem marcos de uma sustentabilidade social e econômica.

Nos últimos anos a lógica da inércia nos serviços públicos, aliada a produção de factoides, nos deu a primeira certeza ao tomar posse no dia dois de Janeiro. A Prefeitura estava preparada para não funcionar. Prédios públicos abandonados e deteriorados, obras paradas e mal feitas, licitações suspeitas e contratos caros. Na Saúde, equipamentos comprados e nunca utilizados, remédios faltando constantemente na rede, filas enormes para exames e consultas. Na educação, déficit enorme de vagas em creches e de professores em sala de aula, Merenda superfaturada e tema de escândalos de pagamento de propina. Esquemas de favorecimento a grupos e pessoas, dentro de repartições públicas, como o SAAE e a Secretaria de Planejamento. Um Funcionalismo desvalorizado em suas carreiras e salários. Terra arrasada, foi assim a Herança que encontramos.

A lógica foi iniciar um processo de inversão de valores. O ser humano passa a ser prioridade e não a imagem do governante ou os interesses de uma minoria. A Transparência, o dialogo e a Participação Popular, foram os primeiros sinais desta nova gestão. O Governo atende e dialoga com todos os segmentos da sociedade, não faz de conta busca resolver as questões. Iniciativas como a Mesa Permanente de Negociação, o Orçamento Participativo e as frequentes reuniões com Associações de Moradores, são exemplos desta nova dinâmica.

Este é um governo, que não se acovarda, faz todos os enfrentamentos necessários. Exemplos não faltam: A ocupação cidadã do Odécio Degan, a Regularização da posse de armas da GMC, o cumprimento do TAC da Merenda, a suspensão de contratos mal feitos e não cumpridos, a apuração de denuncias de corrupção e malversação.

A relação com a Câmara Municipal é programática e de total autonomia e independência. Não existe mensalinho ou troca de presentes, como em vários lugares já ocorreu, para se ter apoio do Legislativo. Com a imprensa o respeito ao seu trabalho é constante. Não se utiliza e não se utilizará nenhum instrumento que não seja Republicano com os meios de comunicação.

100 dias, ainda é a gênese das mudanças, não se pode ter a dimensão dos resultados a olho nu  mas elas estão acontecendo. Muito ainda é preciso ser feito. Não se trata apenas de transformar a cidade em um grande canteiro de obras, mas é muito mais. Trata-se de mudar a cultura política, mudar atitudes, gerar novos comportamentos. É ter claro que o público tem que ser público e não confundir-se com o privado. Limeira esta no caminho de um Novo Tempo.


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